Dentro do tempo e espaço,
seguimos em busca de entender o grande mistério ulterior da vida, ser ou não
ser. Envolver-se no dia e esquecer-se de
si, ou desconectar-se do meio social para encontrar-se no intimo. Há muito a
redescobrir, a lembrar de tempos idos e conhecimentos antigos. Olhar por cima
das montanhas e se perceber filho delas, filho da terra. Lembrar-se da paz
sentida por entre arvores e córregos murmurantes. Antagônico ao barulho
incessante dos centros das cidades. Fugir para a paz ou integrar-se de vez e
sem volta aos círculos de interesse de exigências desimportantes e etiquetas
inúteis. Esconder-se no silencio inebriante da natureza ou enfrentar labirintos
sociais de pressão e cobranças sem objetivos reais e sustentáveis. Ser desperto
e ligado a si, ou buscar o falso e temporal. Eis as questões desde Shakespeare
até hoje.